segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

LUTO E DOR PARA O SIND-UTE/MG
LUTO E DOR PARA O SIND-UTE/MG
Na noite desse domingo um acidente envolveu um ônibus da delegação da subsede Betim que voltava da cidade de Araxá. Os trabalhadores em educação participavam do 9o. Congresso do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), que aconteceu de 10 a 12 de fevereiro. O acidente ocorreu na BR-262, altura do km 535, em Luz, na região Centro-Oeste de Minas Gerais.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, o condutor de um automóvel fez uma ultrapassagem incorreta e bateu de frente e na lateral do ônibus, que seguia em sentido contrário. O acidente envolveu também uma carreta. Com o impacto da colisão, os veí­culos pegaram fogo.
39 feridos foram atendidos no Hospital da cidade Luz e os que precisaram de procedimentos mais complexos foram transferidos para o Hospital Regional de Betim.
Os diretores estaduais do Sind-UTE/MG Welshemam Gustavo Pinheiro e José Luiz Rodrigues ajudaram a resgatar os feridos e com as diretoras estaduais Marilda Araújo, Andresa Aparecida Rodrigues e Beatriz Cerqueira passaram a noite no Hospital de Luz.
A direção do Sind-UTE/MG manifesta apoio e solidariedade às vítimas e familiares dos envolvidos em um grave acidente. “Para a nossa profunda tristeza uma professora e duas crianças faleceram. É um momento de muita dor, diante de tamanha tragédia. Estamos de luto.”

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Iº Seminário e debates sobre a Educação Pública de Minas Gerais.

A sub sede de Frutal realizou um seminário de formação e de organização da categoria.  A inspetora responsável pela região tentou desarticular a reunião mas a categoria bancou e a atividade aconteceu.

A Professora  Msc Lúcia Elena fez uma excelente explanação sobre a reorganização do capitalismo e o trabalho docente. Fazendo uma retrospectiva da Educação Mineira e das greves desde 1973 até os dias de hoje, com uma leitura da nossa realidade.

Logo após, Beatriz Cerqueira , iniciou sua fala de forma otimista expondo sobre as conquistas da greve de 2011, a necessidade da reorganização da classe e o temor que o governo tem apresentado subvertendo o ideal da greve e tentando colocar-nos como culpados através da mídia manipulada.


No segundo momento o grupo também iniciou a discussão para o Congresso com o seguinte questionamento: O que fazer para conquistarmos a educação como direito social, Piso e carreira para os profissionais da educação? Fizeram parte da mesa redonda: Prof. Mario Sergio Bueno, Prof. Pedro Paulo Carboni Muniz, Prof. Querino François Vasconcelos, Prof. Danilo O. Alves, Diretoras Estaduais Maria Helena Gabriel, Lecioni Pereira e a Coordenadora Geral  Beatriz Cerqueira.

Finalizamos o Seminário com a certeza de que a  luta pelo Piso Salarial e carreira em 2012 já começou.

Eu, Denise Borges Bandeira, lavrei o presente relatório, para que se registre o 1º Seminário de debate sobre a Educação Pública de Minas Gerais, realizado pela sub sede do Sind Ute de Frutal/MG.



Ellida Roberta Silva

Coordenadora da Sub sede do SindUte de Frutal/MG

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

I SEMINARIO DE DEBATES SOBRE A EDUCAÇÃO PUBLICA MG

O Sindicato dos trabalhadores da educação, através da sua sub sede de Frutal, tem o prazer de convidar a todos a participarem deste evento, que trará uma discussão de extrema importância para o futuro da Educação.


A educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tão pouco a sociedade muda”. Paulo Freire


LOCAL: E.E. LAURISTON SOUZA        -       DIA: 17/12/2011
Cronograma:

9:00 h – Inscrições
    Coffee break

10:00 h – 1ª Expositora: Prof.ª Msc. Lucia Elena Franco Brito
                                            Mestra em Educação

11:00 h – 2ª Expositora: Prof.ª Beatriz Cerqueira
                                                Coordenadora Geral do SindUTE/MG

12:00 – Intervalo para almoço
13:30 - Mesa redonda e tribuna livre
17:00 - Encerramento

Obs.: Emitiremos certificados de horas acadêmicas para estudantes

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Governo sério cumpre o que assina. O Governo de Minas não cumpriu o que assinou!

A proposta anunciada pelo Governador Antônio Anastasia no dia 21/11 é uma clara tentativa de golpe na educação mineira. Além de não pagar o Piso Salarial Profissional Nacional, ele retira direitos dos servidores ao impor uma forma de remuneração que é o subsídio.
Mas a primeira questão que precisamos enfrentar é entender a proposta anunciada. Apresentarei alguns pontos que conseguimos analisar, mas é uma avaliação preliminar porque até a noite desta segunda-feira, o Governo não havia enviado o projeto de lei para a Assembleia Legislativa. Então esta análise é baseada no que foi anunciado.
O que está marcado de azul corresponde ao anunciado pelo Governo.

1)"Remuneração unificada para os professores"

A 'remuneração unificada' significa a tabela de subsídio, já aprovada na Lei Estadual 18.875/10.
A diferença é que o Governo pretende impor esta forma de remuneração a todos os profissionais da educação, independente de opção.

2)“A nova proposta tem diversas melhorias para a remuneração e para a carreira dos profissionais da educação.”

Não há nenhuma proposta de melhoria relacionada a carreira. Ao contrário, na "tabela de transição" ocorreu a diminuição dos percentuais de níveis (de 22% para no mínimo de 5,8%) e graus (de 3% para 2,5%).

3)“Todos os professores e especialistas da educação com licenciatura plena ganharão pelo menos R$1.320,00 ou proporcionalmente 85% a mais do que o Piso nacional.”
O Piso Salarial Profissional Nacional é vencimento básico inicial para professor com nível médio de escolaridade e não para licenciatura plena.
O valor de R$ 1.320,00 corresponde a tabela de subsídio já em vigor.

4)“A nova proposta significa um impacto de R$2,1 bilhões na folha da educação.”
Os números apresentados pelo governo são sempre absolutos, sem demonstrar dados da folha de pagamento. Mas tendo como base estes mesmos dados, o Governo afirmou ao Sindicato que o Piso na carreira teria um impacto de R$3 bilhões. Considerando o valor que ele pretende gastar com esta nova proposta e o valor previsto de complementação que receberá da União (R$1 bilhão), ele teria os recursos necessários para o pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional.

5)“Extinção do modelo antigo de remuneração e implantação do modelo unificado de remuneração, válido para todos os profissionais da educação.”

Isso significa a compulsoriedade do subsídio. A partir de janeiro de 2012, os servidores que teriam condições de adquirir direitos como qüinqüênio, biênio, trintenário, etc NÃO poderiam adquiri-los mais. É a retirada de direitos.

6)“Criação de uma tabela de transição com aplicação proporcional do piso nacional no vencimento básico.”

Esta tabela é fictícia. Não haverá pagamento do Piso Salarial. Seria criada apenas para servir de base para a migração compulsória para a tabela do subsídio.

7)Professores e especialistas da educação terão suas vantagens pessoais calculadas com base na tabela de transição e, imediatamente, incorporadas à remuneração única.

Novamente, se reforça a situação de que não haverá pagamento na tabela de transição. É fictícia, servindo apenas para a migração à tabela de subsídio.

8)Todos os servidores serão posicionados na tabela unificada.

O subsídio seria compulsório. Não coexistirão duas formas de remuneração.

9)Estes aumentos serão escalonados em percentuais anuais, até 2015, observada a situação individual de cada servidor.

o discurso abstrato de "escalonar" dá a falsa idéia de que o servidor receberia o que tem direito, embora parcelado. No entanto, o governo não deixa claro o que seria escalonado.

10)O governo não fala de reajuste

Com esta proposta, o Governo pretende não aplicar o reajuste do Piso Salarial previsto na lei federal.
O que foi anunciado nesta segunda-feira pelo Governador Antônio Anastasia não foi apresentado ao sindicato em nenhuma reunião da Comissão Tripartite. Também não foi encaminhado nenhum documento à entidade informando sobre esta proposta.
A situação se tornou mais grave. Não estamos apenas enfrentando uma luta pelo pagamento do Piso Salarial. Com esta proposta, o Governo retira direitos do servidor ao impedí-lo de adquirir novos benefícios a partir de 2012.
Por outro lado, os deputados estaduais são candidatos ou apoios nas disputas eleitorais de 2012 e serão eles que votarão as propostas acima.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Convidamos todos os Trabalhadores da Educação para uma Assembleia dia 18/11/2011
As 17h00min horas na Escola Estadual Lauriston de Souza!!!
Contamos com a presença de todos!!!
SindUte - Frutal

NOTA À SOCIEDADE MINEIRA


Durante os últimos dias, a sociedade mineira presenciou nos meios de comunicação uma intensa campanha publicitária feita pelo Governo do Estado contra os profissionais da educação da rede estadual. Pelo volume de propaganda, percebemos que o Governo gastou milhões de reais, embora afirme que não dispõe de recursos para o pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional ou do prêmio por produtividade.
Como não bastasse esta campanha, o Governo Mineiro novamente rompeu o Termo de Compromisso ao cancelar a reunião da Comissão Tripartite agendada para esta quarta-feira, dia 16/11, às 17h30. O cancelamento ocorreu sem justificativa e sem o agendamento de nova reunião.
Conforme dados divulgados pelo Jornal Folha de São Paulo nesta quarta-feira, o Estado de Minas Gerais é um dos estados brasileiros que não cumpre a Lei Federal 11.738/08, não pagando o Piso Salarial e nem organizando a jornada de trabalho do professor, de modo que tenha 1/3 fora da regência.
Na reunião da Comissão, realizada no dia 07/11/11, o Sind-UTE/MG apresentou proposta de tabela salarial aplicando o Piso Salarial na carreira e para todos os cargos, conforme previsto no Termo de Compromisso assinado no dia 27/09/11. Pela proposta apresentada pelo sindicato, o professor de nível médio teria como vencimento básico inicial o valor de R$830,99.
Os trabalhadores em educação realizaram, este ano, uma greve de 112 dias. O movimento foi suspenso em função do compromisso firmado pelo Governo do Estado em atendimento à reivindicação da categoria: o pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional na carreira, previsto na lei federal 11.738/08. A categoria retornou à escola e, passados 44 dias, o governo ainda não cumpriu o Acordo.
Governo sério cumpre o que assina!
Vale a pena vermos para refletirmos sobre o nosso voto:
Aécio defende Rio e se esquece que ele esta lá no senado por Minas...
http://youtu.be/jm2_oW3t_qc